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Os Comportamentos do Assertivo

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O passivo procura a distância para se pôr a salvo; o agressivo procura a proximidade para intimidar; o manipulador fica "desolado" como que para fazer face a alguém invisível. O assertivo não se aproxima nem se afasta demais; utiliza uma economia de gestos e de palavras, adaptando-os ao momento. A afirmação de si, no entanto, nem sempre é útil ou possível mas é especialmente indicada para situações deste tipo:

  • Quando é preciso dizer qualquer coisa de desagradável a alguém
  • Quando se tem que pedir qualquer coisa fora do habitual com probabilidade de receber uma resposta negativa
  • Quando é preciso dizer não ao que nos pedem, com risco de desagradar
  • Quando é preciso fazer face a críticas
  • Quando se tem queixas a apresentar
  • Quando é preciso desmascarar uma manipulação
  • Quando se tem que fazer face a pequenas frases humilhantes ou rebaixantes

Mas existem também certas atitudes que são apenas pseudo-assertivas. Vejamos quais:

  • A falsa franqueza (Todos sentem necessidade de franqueza mas evitam assumir os riscos correspondentes. Por essa razão, diz-se "com franqueza", "honestamente", "para ser sincero" e estes discursos diplomáticos e estereotipados só servem para baralhar as pistas);

  • O discurso ao lado (A mensagem pode ser sincera mas inapropriada ao receptor ou às circunstâncias);

  • As fraquezas esporádicas (Referimo-nos às baixas episódicas de assertividade ligadas a etapas ou a modalidades específicas de comunicação, por exemplo, primeiro contacto, contacto telefónico...);

  • As discordâncias de estilo (A assertividade não impõe nenhuma rectórica ou linguagem definidas. A sinceridade é que conta. A forma de mensagem deve, ela sim, ser conforme às convicções do meio e ao estilo social. Assim, seria pseudo-assertivo ter um tom demasiado cooperante num contacto formal de negociação);

  • Confundir confiança mútua com entendimento cordial (O postulado fundamental da assertividade é que o "outro" é, a priori, digno de confiança. O que não quer dizer que tenha os mesmos gostos e os mesmos interessses que Eu. A confiança mútua consiste em reconhecer o carácter eventualmente divergente dos interesses e admitir as diferenças de sensibilidade mas procurar sem reservas pontes de convergência realistas);

  • Querer ultrapassar os nossos limites pessoais (É preciso também ser assertivo face a nós próprios);

  • Reconhecer serenamente os próprios limites e fixar objectivos realistas de mudança.

Se depois de leres estes textos, continuas com dificuldades nesta ou em áreas adjacentes da tua vida pessoal podes procurar ajuda no GAPA onde terás um/a psicólogo/a profissional que pode ajudar-te a ultrapassar as barreiras ao teu crescimento pessoal e ao teu sucesso académico.

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Faculdade de Ciências e Tecnologia
Universidade Nova de Lisboa
2009